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Horto Florestal Municipal na Grande Santa Luzia fortalece o contato com a natureza em Criciúma

Espaço embeleza a cidade e ajuda a desenvolver os projetos ligados à Diretoria de Meio Ambiente nas ações de Educação Ambiental no município

Sentir e observar um pouco de toda vegetação que abriga a fauna silvestre criciumense, é possível para quem visita e passeia em torno do Parque Ecológico José Milanese. O parque é responsável por abrigar um dos principais espaços de preservação ambiental de Criciúma: o Horto Florestal Municipal Antônio José Tolé Guglielmi. O horto, atualmente, ajuda a desenvolver os projetos ligados à Diretoria de Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI) nas ações de Educação Ambiental, além de florescer e estabelecer o contato com a natureza no município de Criciúma.

De acordo com a diretora de Meio Ambiente, Anequésselen Bitencourt Fortunato, os espaços que desempenham e realizam atividades de preservação ambiental, como o Horto Florestal Municipal, representam grande importância na cidade e precisam ser valorizados. “Eles representam um local de lazer, saúde e bem-estar para todos que o frequentam. Como por exemplo, desempenhando funções de Educação Ambiental, servindo de corredor ecológico para nossos animais silvestres e ajudando nas questões climáticas proporcionando a purificação do ar em nosso município”, destaca.

Preservação e projetos de Educação Ambiental

De acordo com o coordenador de Educação Ambiental da Diretoria de Meio Ambiente, Eduardo Luzzi Damassini, para o local ser preservado é realizado um trabalho com os funcionários envolvendo também a comunidade criciumense. O trabalho ajuda a preservar tanto o meio ambiente quanto cuidar de todo espaço que abriga o Horto Florestal Municipal.

“A manutenção de todo o ambiente é essencial, porque em quase todos os projetos que realizamos o horto está ligados. Basicamente, porque ele oferece um espaço ideal para o desenvolvimento dos projetos de conscientização que proporcionamos para nossos moradores”, pontua.

Conforme o coordenador, alguns dos projetos que ocorrem no horto são: o plantio de mudas nativas, trabalhos de compensação e preservação da mata nativa, oficinas de jardinagem com os clubes de mães da Afasc abrangendo em torno de 100 participantes, o recebimento das mudas nativas por meio das compensações ambientais e entre outras atividades desenvolvidas pelo órgão.

“Durante a execução dos projetos, procuramos desenvolver atividades relacionadas com leitura de apostilas e conversas sobre as técnicas de jardinagem, visitas aos setores do Horto Botânico Florestal e explicações teóricas e práticas sobre o plantio e reprodução de mudas nativas dos mais diversos tipos, dentre outras atividades. Resumindo, o horto está sempre envolvido diretamente com quase todos os projetos de Educação Ambiental da Diretoria de Meio Ambiente”, frisa.

Doação de mudas mais trilha ecológica

Ainda, de acordo com Damassini, no horto também é realizada a doação de mudas nativas para a população criciumense. Além de uma visita guiada em uma trilha ecológica pelos espaços de vegetação que compõem o Parque Ecológico José Milanese.

“A doação é somente para os moradores criciumenses, sendo permitido uma muda para cada pessoa. Caso a pessoa necessite de maiores quantidades de mudas, ela deve solicitar por meio do aplicativo Rever, justificando a sua solicitação. Já a trilha pode ser realizada por qualquer pessoa que venha conhecer e visitar todo o espaço do Horto Florestal”, completa.

Quero minha mudinha: como posso conseguir?

Para todos que desejam pegar sua muda nativa, caminhar pela trilha ecológica, participar das atividades e oficinas ou apenas conhecer o espaço, o Horto localiza-se na Rua Valdir João Gerônimo no bairro Mina União. O horário de atendimento é das 8h às 17h, sem fechar ao meio-dia, de segunda a sexta-feira.

Porém, se grandes grupos tiverem interesse em visitar, devem realizar o agendamento pelo aplicativo Rever ou encaminhar um e-mail para a Diretoria de Meio Ambiente, por meio do endereço educacao.meioambiente@criciuma.sc.gov.br. “Todos os dias, a população frequenta o local para buscar suas mudas ou até mesmo levar mudas para serem plantadas no horto, fortalecendo nossos trabalhos de preservação ajudando a florescer, ainda mais, o paisagismo de nossa cidade”, conclui o coordenador de Educação Ambiental.

Texto e foto: Patrick Stüpp

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