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Meliponário do Parque Ecológico José Milanese localizado na Grande Santa Luzia recebeu 473 visitas em 2019

Em Criciúma, projeto visa ensinar a comunidade sobre criação de abelhas sem ferrão

Em uma colmeia, o número de abelhas pode variar de 500 a 150 mil indivíduos. Somente no Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas meliponas, que não possuem ferrão. Localizado no Centro de Educação Ambiental do Parque Ecológico José Milanese, no bairro Mina União, região da Grande Santa Luzia, o meliponário da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) registrou 473 visitas, entre elas, palestras in loco sobre o assunto mostrado aos estudantes.

Com início dos trabalhos em 2018 no Parque Morro do Céu, os animais foram transferidos para o atual local no ano passado. Sendo o abrigo das espécies Mandaçaia e Manduri, que embora produza uma quantidade de mel, própolis e cera menor que abelhas com ferrão, desperta interesse pelas características medicinais.

Para que a comunidade e escolas possam visitar o espaço, é necessário realizar o agendamento com antecedência. “As visitas ocorrem com frequência, nós temos uma equipe diariamente no centro para auxiliar e tirar dúvidas. Essa atividade de criação está em expansão e traz benefícios econômicos e ambientais”, comentou a presidente da Famcri, Anequésselen Bitencourt Fortunato. “Eles aprendem sobre a importância da abelha na polinização da flora nativa, às lavouras e pomares, além da contribuição para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade vegetal”, concluiu.

Texto: Natasha Monteiro
Foto: Divulgação/Decom

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