SAÚDE
Crescimento de casos no Estado chama atenção para vacinação contra Febre Amarela em Criciúma
Todas as unidades de saúde com sala de vacinação estão capacitadas para a imunização da população. Em sete dias, duas pessoas morreram por causa da doença em Santa Catarina
A vacinação contra a Febre Amarela passou a ser recomendada em Santa Catarina ainda em 2018. Em Criciúma, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com sala de vacinação, estão capacitadas para imunização dos cidadãos entre 9 meses e 59 anos de idade. Para pessoas que têm 60 anos ou mais, é necessário possuir declaração médica para se vacinar. Segundo a técnica do setor de Imunização de Criciúma, Kelli Barp Zanette, a cidade possui aproximadamente 3,5 mil doses disponíveis. “Se precisarmos de mais vacinas, a Regional de Saúde tem para nos disponibilizar”, declara, acrescentando que, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde, duas pessoas não vacinadas morreram nos últimos sete dias em Santa Catarina, comprovadamente por causa da Febre Amarela”.
No ambiente urbano, o mosquito transmissor da febre amarela é o Aedes Aegypti. Ele também transmite Dengue, Zikavírus e Chikungunya. Febre, dor de cabeça, náuseas, vômito, dores nas costas e no corpo são alguns dos sintomas da doença.
Sem registros de primatas mortos na cidade
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), não tem registros de mortes de macacos na cidade e pede para a população entrar em contato nos números 156 ou (48) 3430-0698, caso encontrar algum primata morto ou visivelmente doente.
Óbitos pela doença no Estado
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) confirmou a segunda morte de humanos por febre amarela em Santa Catarina desde o início do ano. As duas mortes ocorreram em um período de apenas sete dias. O primeiro óbito foi de um homem de 34 anos, morador de Águas Mornas na Grande Florianópolis. Já o segundo óbito, de um homem de 59 anos, é da cidade de São Bonifácio, que também fica na Grande Florianópolis. Ambos os homens não eram vacinados contra a febre amarela.
Texto: Thais Borges
Foto: Arquivo/Decom